Katsute Kami Datta Kemono-tachi e - Resenha



Informações

Nome: Katsute Kami Datta Kemono-tachi e
Origem: Mangá
Episódios: 12
Lançamento: 2019
Estúdio: MAPPA
Gênero: Ação, Drama, Fantasia, Militar, Shounen
Duração: 23 min.
Sinopse: Durante uma guerra civil prolongada que opôs o Norte ao Sul, os nortistas em menor número usaram magia negra para criar super-soldados monstruosos chamados Encarnados. Agora que a guerra terminou, aquelas Bestas Sagradas devem aprender a abrir caminho em uma sociedade pacífica, ou enfrentar a morte nas mãos de um Caçador de Feras. Nancy Schaal Bancroft, filha de um Encarnado, volta-se para caçar o próprio caçador. Mas, uma vez que ela alcança sua presa, ela descobre verdades duras sobre a vida dessas bestas sagradas.



História
Kemono-tachi foi um anime que despertou o meu interesse por já ter acompanhado Fairy Gone, que é livremente inspirado em seu mangá, e já que a “cópia” era minimamente interessante, então o original deveria ser bom também. Infelizmente a realidade é muito cruel às vezes, portanto, Kemono-tachi não foi tão atrativo quanto seu irmão, diria que ele chega a ser bem chato e irritante em certas partes.
A premissa de soldados geneticamente modificados que ganham habilidades além da compreensão humana ao se transformarem em monstros é realmente interessante, mas sua execução é um tanto preguiçosa, pelo menos no anime, onde ao longo de seus 12 episódios nunca é mostrado como essas experiências foram feitas, como conseguiram material genético das criaturas, ou se elas já existiam naquele mundo. A sinopse diz que usaram magia negra, mas nunca é mencionado nada relacionado a magia, nem qualquer coisa sobrenatural, além de não darem uma explicação do porque de os soldados perderem a humanidade conforme usam seus poderes.


O anime começa mostrando vários soldados morrendo na guerra, até que chegam os “Encarnados” e resolvem tudo em pouco tempo com seus poderes, logo depois outros conflitos são mostrados rapidamente, e em seguida vem a decisão de que manter os “Encarnados” vivos é perigoso demais, pois a qualquer momento podem perder a humanidade e virar monstros sanguinários em definitivo, a partir de então o protagonista Hank passa a caçar os “Encarnados” que foram soltos no mundo, para cumprir um juramento feito ao seus amigos.


O maior problema da adaptação é o seu roteiro apressado em mostrar logo a caçada aos monstros e, que por isso esquece de desenvolver seus personagens, de nos contar suas histórias para que seja possível haver uma ligação com os personagens, e o resultado disso é uma tentativa falha de nos comover com flashbacks estúpidos sempre que um “Encarnado” está prestes a morrer, flashbacks que não tem nenhum efeito emocional, que estão lá apenas para encher linguiça.
Como consequência de um roteiro ruim temos uma história interessante até certo ponto, mas que possui uma execução muito ruim e um ritmo maçante de acompanhar. E ausência de um bom desenvolvimento cria personagens vazios, insossos e chatos.


Animação
A animação é mediana, mas consegue se manter consistente durante todo o anime. A parte ruim é que não há nenhuma grande cena de ação.

Músicas
A trilha sonora não é a mais épica que já ouvi, mas casa perfeitamente com o anime.

Abertura
“Sacrifice” by Mafumafu

Encerramento
"HHOOWWLL" by Gero x ARAKI

Vale a pena ver?
Se não tiver nada melhor para ver, ou caso você seja fã do mangá, vale a pena dar uma chance.

Agora que a resenha acabou conheça nosso canal: 


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