Informações
Nome: Clockwork Planet
Origem: Light Novel
Tipo: TV
Episódios: 12
Temporadas: 1
Lançamento: 2017
Estúdio: Xebec
Gênero: Fantasia, Sci-Fi
Duração: 24 min.
Classificação: +13
Tipo: TV
Episódios: 12
Temporadas: 1
Lançamento: 2017
Estúdio: Xebec
Gênero: Fantasia, Sci-Fi
Duração: 24 min.
Classificação: +13
Sinopse: O enredo acompanha a vida de Naoto Miura, um entusiasta por mecânica, alguém que está sempre pensando no assunto e fazendo coisas do gênero. Estranhamente, o mesmo consegue até ouvir os sons das engrenagens, sendo sempre incompreendido por essa “habilidade”. Um dia, no entanto, uma “donzela do relógio” cai em sua vida pressagiando eventos que abalarão o mundo por completo!
Clockwork Planet é uma light novel japonesa escrita por Yū Kamiya (No Game No Life), Tsubaki Himana (Amaterasu wa Kakukatariki), e ilustrada por Shino (Kamisama no Inai Nichyoubi). Até dezembro de 2015 foram publicados 4 volumes pela editora Kodansha sob o selo Kodansha Ranobe Bunko, e desde então a light novel encontra-se em hiato e sem uma previsão de retorno. Uma adaptação em mangá concluída com 5 volumes foi publicada de setembro de 2013 a abril de 2017 na revista Monthly Shōnen Sirius da editora Kodansha.
Review
Apesar da sinopse passar a impressão de que a história
vai ser algo foda com muitos perigos pela frente, Clockwork Planet é apenas um
amontoado de bobagens e clichês em uma comédia romântica inusitada entre um
humano e uma autômato que nos é vendida como um anime de ação em um mundo
distópico feito apenas de engrenagens de relógio. A premissa de que um único
relojoeiro chamado na história de “Y” reconstruiu a Terra usando apenas engrenagens
de relógio é muito interessante, mas em contrapartida existem alguns detalhes
essenciais que não são explicados ou sequer mencionados durante os 12 episódios
do anime; Primeiro, quais circunstancias levaram à destruição da Terra? Quem é
“Y”? Se o mundo é totalmente mecânico e sem natureza, de onde vem o oxigênio
que as pessoas respiram? São coisas pequenas que passam despercebidas, mas que
eu acho importante questionar.
Naoto é um pervertido que ama sua autômato
Para convencer o espectador a acompanhá-lo, o anime
utiliza recursos muito batidos e já utilizados exaustivamente em outras
produções, como o uso constante de ecchi, um exemplo é que para registrar o
Naoto como seu novo mestre RyuZu chupa o dedo do moleque de forma bastante
sensual e babada.
Isso é quase um boquete
O protagonista aparenta ser muito talentoso, mas possui um nível ainda maior
de idiotice, além da história empurrar um romance muito bizarro entre ele e sua autômato RyuZu, que em
determinado momento afirma amá-lo, além de protagonizar inúmeras cenas de
comédia romântica o tempo todo sem dar um descanso.
Olha que fofa
Acredito que tudo isso
serve para esconder a falta de profundidade da história, bem como a falta de
perigo real e o fato de nem ela se levar a sério, pois existem momentos que
eram pra ser muito tensos, mas que são quebrados pelos protagonistas fazendo
piadinhas o tempo todo, um exemplo é quando parecia tudo perdido no episódio 12
quando o pilar de Tóquio é destruído e geral fica sem reação, sem saber o que
fazer em seguida, até que a Marie vem e bate no Naoto dando início a uma
sequência de comédia, e isso acaba com qualquer sensação de perigo real que era
pra ter naquele momento, outro exemplo é quando eles encontram tempo para ir à
praia fazer mais comédia romântica, porra, tem uma arma gigante que pode
destruir o mundo tocando o terror, mas eles ainda tem tempo sobrando pra dar um
rolê na praia e paquerar.
Foda-se o mundo! Vamos pra praia.
Os personagens são rasos e sem motivação convincente
para seus objetivos. De repente conseguem duas máquinas de destruição e “yay”
vamos salvar o mundo. Não há construção de mundo, nunca é explicado como o
planeta virou um amontoado de engrenagens, apenas citam que foi um tal de “Y”
que salvou o mundo, mas salvou de que!?
Naoto é um jovem relojoeiro que consegue ouvir o som
das engrenagens com sua super audição, mas que é um verdadeiro fracasso nos
consertos; Marie, que é constantemente chamada de Sensei, é um super gênio
proveniente de uma família muito importante que consegue consertar qualquer
coisa; Halter é o guarda costas de Marie, ele é um ciborgue que protege sua
mestra a qualquer custo; RyuZu é o Ás na manga do grupo, uma autômato que
destrói tudo que ameaçar a vida de seu mestre, e que tem uma língua bastante
afiada; AnchoR é a loli autômato com uma fofura incalculável, que aparece
posteriormente para aumentar o fetiche bizarro do protagonista por autômatos.
Como não amar a AnchoR?
A animação feita pelo estúdio Xebec (Zibec) com direção
de Tsuyoshi Nagasawa fica na media, não é nada impressionante, possui algumas
falhas aqui e ali, mas nada que atrapalhe, seu único ponto positivo fica por
conta do design de personagens, principalmente da RyuZu que é muito bonito, o
problema maior é que o diretor é muito fraco, em nenhum momento ele consegue
passar algum sentimento de tensão, tão pouco empolgar em cenas de ação, seu
único acerto é nas cenas de comédia e fanservice. A trilha sonora é muito
ausente, sendo seu único destaque a abertura feita pelo duo Fripside.
Vai pegar uma gripe
Apesar de todos os problemas aqui citados Clockwork
Planet ainda consegue ser um bom entretenimento para se ver caso não tenha algo
melhor para ver.
Se beijem de uma vez
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