O COMEÇO DE ARIFURETA É CONFUSO E SEM EMOÇÃO | COMENTANDO ARIFURETA 1 E 2


Informações
Nome: Arifureta Shokugyou de Sekai Saikyou
Episódios: 2 de 13
Lançamento: 2019
Estúdio: Asread, White Fox
Gênero: Ação, Aventura, Harém, Fantasia
Duração: 23 min.
Sinopse: Hajime Nagumo, de dezessete anos, é um otaku comum. No entanto, sua vida simples de virar a noite e dormir na escola de repente é virada de cabeça para baixo quando ele, juntamente com o resto de sua classe, é convocado para um mundo de fantasia! Eles são tratados como heróis e encarregados do dever de salvar a raça humana de uma extinção total. Mas o que deveria ter sido o sonho de qualquer otaku rapidamente se transforma no pesadelo de Hajime. Enquanto o resto de sua turma é abençoada com poderes divinos, o trabalho de Hajime, Synergist, tem apenas uma habilidade de transmutação única. Ridicularizado por seus colegas de classe por ser fraco, ele logo se encontra em desespero. Será que ele poderá sobreviver neste mundo perigoso de monstros e demônios com apenas um nível de força glorificado do ferreiro?


História
Eu não sei qual é o problema que possa ter tido com a equipe de produção de Arifureta, mas com certeza deve ter sido algo grave, ou simplesmente são os novos “gênios” da indústria inventando um novo modo de começar um anime cortando sua introdução e a realocando em flashbacks.
O fato de não ter a clássica introdução de um isekai mostrando o que os personagens estavam fazendo antes de serem invocados em um novo mundo prejudicou demais o entendimento da história, pois sem conhecer a trajetória daqueles personagens é impossível simpatizar com qualquer um deles, e ainda mais difícil comprar a vingança do protagonista, que aliás, muda de personalidade num piscar de olhos, ele cai no fundo da dungeon como um covarde e após comer partes dos corpos dos monstros vira um badass de cabelo branco pronto para chutar bundas. É uma mudança tão abrupta e incoerente, que serve apenas para criar uma antipatia com o Hajime e sua vingança tão mau construída que mais parece birra de criança mimada.

O fato de o roteiro tentar amenizar a falta de uma introdução colocando flashbacks torna tudo muito confuso, maçante e desinteressante de acompanhar, mesmo que no episódio 2 acabe dando para entender um pouco, ainda estraga a história.
Quando os personagens caem de paraquedas em outro mundo aceitando numa boa tornarem-se heróis, é tão fora da realidade que perdemos a conexão com a história, além de fazê-la parecer ter saído da mente de uma criança muito entusiasmada.
Sério? Vai tomar no cu!


Animação
O design de personagens é realmente bonito, foi um grande acerto tê-lo trocado, mas em animação o anime é muito insuficiente entregando vários quadros estáticos, monstros feitos com um 3D de doer os olhos, cenários completamente escuros e uma censura absurda.


Músicas
A trilha sonora é quase inexistente, eu pelo menos não notei sua presença nesses dois episódios. A sorte é que abertura e encerramento são bons.

Abertura 
“FLARE” – Void_Chords feat LIO

Encerramento
“Hajime no Uta” (First Song) - DracoVirgo

Vale a pena ver?
Sinceramente não vale o seu tempo. Com uma história contada de forma confusa e uma animação feita nas coxas Arifureta já pode ser considerado como a maior decepção de 2019.
Não vejo qual era a necessidade de ter 2 estúdios para fazer essa bomba.

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